Com pouca vontade de me atirar ás soldaduras, comecei a arrumar a bancada que já acumulava muita coisa e o espaço de trabalho nela já era pouco. A limpeza da oficina também já não era nenhuma, com muito lixo no chão, balde do lixo cheio, peças necessárias e não necessárias espalhadas em vários cantos, bancada e caixas e sem qualquer selecção e algumas ferramentas por arrumar. Além disso alguns dos vidros estavam em cima da bancada e numa caixa de cartão debaixo da bancada, que, mesmo com alguma protecção, não estavam no melhor sitio. Os painéis novos das portas encostados a elas no chão também já tinham tombado por várias vezes. No chão também os braços da suspensão do Mini e os do Metro, o motor de origem da van, a grua desmontada, 3 colectores e várias peças de escape para aproveitar apenas algumas, etc, etc...
Decidi arrumar isto tudo, seleccionar as peças a reutilizar das que são para reservar como sucata (onde posso ir buscar alguma coisa mais tarde), limpar o lixo, montar a grua, retirar do motor de origem o que vou precisar para o que vou montar (os apoios), acondicionar melhor as partes que vão ficar no chão, remontar uma estrutura com rodas que estava encostada e juntar a uma caixa de madeira onde está o motor do metro desmontado para servir de bancada móvel e com arrumação por baixo.
A caixa da sucata.
A base com rodas e caixa de madeira para trabalhar no motor.
Com a bancada liberta de espaço e com uns garrafões adaptados na prateleira como caixas de arrumação, já existem melhores condições para trabalhar. Também já existe um "white board" para tomar notas.
Passei à acção, algo motivado pela obrigação de preparar e definir coisas para o Marco me ajudar, pois já há mais de um ano que anda a querer ir lá sujar as mãos e beber umas "jolas", e pus-me a desmontar os braços da suspensão de trás e a seleccionar peças para o marco renovar e pintar. A quantidade de terra e massa consistente era impressionante, mas talvez terá sido essa "papa" que conservou tão bem algumas peças.
Aqui uma boa ideia retirada do Clio da mãe da Cristina, que posso replicar na van.
E como já vai sendo hábito, a foto do final do dia, já com tudo arrumado.
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